Hoje vamos postar as experiências de viagem dos queridos Tiemi e Fábio (maninha e cunhadinho)!
Eles estiveram em Paraty, de 1º a 7 de março.
A Tikinha fez esse relato cheio de dicas, que compartilhamos agora com vocês!
(vejam também nosso post sobre Paraty, aqui).
Maringá/PR - Paraty/RJ
Saímos do interior do Paraná com destino a Paraty, o que significa mais de 900km de rodovia. Como a viagem era longa, decidimos rodar mais da metade do caminho e parar em São José dos Campos-SP para dormir. Ficamos no Urupema Hotel: quarto e banheiro bem bons, localização ótima, só o café da manhã que achamos fraquinho.
No dia seguinte continuamos a viagem e 85km depois, já na descida para o litoral de São Paulo, paramos em São Luiz do Paraitinga, uma cidadezinha que tem seu centro histórico tombado como Patrimônio Cultural Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Ali nasceu Oswaldo Cruz, e aí entendemos o nome da rodovia (SP 125) que estávamos percorrendo. Realmente o lugar tem várias casinhas e igrejas lindas.
Valeu a parada! De quebra ainda almoçamos no restaurante Santa Terezinha, uma portinha pequenina, mas com comida ótima a R$39,90 o quilo. Experimentamos ali uma salada de coração de bananeira!
Seguindo o rumo, como já disse pela SP 125, nos últimos 8km haaaaja coração!!! É uma serra “pra ninguém botar defeito”!! Pra descer com algum carro devagar na frente, freios pra que te quero. E pra subir, que horror, paciêêêência com quem não sabe dirigir!!! =D
Chegamos ao nível do mar em Ubatuba e dali até Paraty continuamos pela BR 101 Rio-Santos. Lindas praias nesse trecho.
Paraty - Pousada
Em Paraty ficamos na Pousada Solar d’Alcina. Ela fica no morro do forte, e do nosso quarto tínhamos vista para o mar e para os morros em volta, o que para nós foi maravilhoso, pois poucas pousadas parecem oferecer isso. Além de ter uma brisa que entra pela grande sacada e nos deixa ficar sem o ar-condicionado ligado (o casal aqui fica com garganta e nariz irritados!).
O café da manhã não tem muitas opções, mas tudo é fresco, natural e delicioso! Ficamos muito satisfeitos com a pousada!
Fachada da Pousada Solar D'Alcina. Fonte: site da pousada |
Passeio de Escuna
Como a irmãzoca já tinha dado a dica e lá na pousada também indicaram a mesma escuna, fomos direto ao Banzay. O que mais gostamos foi que o trajeto feito pela empresa é diferente das outras, e por isso todas as paradas para mergulho/praia foram exclusivas, só nossas!! Comemos a porção de pastel de camarão, com 6 unidades a R$30,00. Muito bom!
O passeio em si vale muito a pena, pois tem um visual deslumbrante.
Mergulhandinho na ilha do Algodão, vimos um cavalo marinho lindo, super laranjado!
Na praia do Engenho, Saco do Mamanguá, encontramos um ouriço do mar branco e roxo, bem diferente!
Já peixinhos não vimos muitos e de bem poucas espécies. Eles devem ficar mais escondidos!!rs Em compensação, demos de cara com um grupo enorme de golfinhos!! A-M-O!! }}} Na parada da praia Vermelha ficamos só flutuando com os macarrões!
Praias
Antes de falar de algumas que conhecemos, queria esclarecer uma coisa sobre a praia do Jabaquara (a dica furada!) e seu fundo lodoso. Não fomos a essa praia, e realmente parece ser poluída, por sua proximidade com a área central da cidade, assim como a Praia do Pontal.
Mas quanto ao fundo lodoso, toda Paraty fica numa área de baía. Sendo assim, principalmente do centro da cidade em direção ao norte, as marés invadem a planície, formando uma vegetação típica de mangue. Isso faz com que o fundo dessas praias seja lodoso, e não significa poluído, pelo contrário, é muito rico em matéria orgânica, mariscos e caranguejos.
Nas praias Grande/Prainha e de São Gonçalo, sentimos o fundo arenoso até uma certa parte, normalmente até “onde dá pé”, mas quando nadamos um pouco e procuramos o fundo, sentimos a mudança para o lodoso. =)
Praia Grande/Prainha
Fomos até lá no primeiro e último dia, já que é bem pertinho e o cansaço fala alto nesses dias. São 6 ou 7km do centro de Paraty até Praia Grande.
Tem muitos barquinhos ali que levam o pessoal até a Ilha do Araújo. Preferimos pegar a trilhazinha que tem do lado esquerdo da praia e leva a Prainha. Nos dois dias a praia estava bem vazia, tipo nós dois e mais uma dúzia de pessoas. Visual lindo, mar calminho calminho e “morninho” até. Tem um bar ali, mas estava tão vazio que parecia fechado. O aluguel de um guarda sol (ganhamos dois) com duas cadeiras de praia sai por R$20.
Recebemos a indicação de almoçar no Restaurante do Ademar. Chegando lá ficamos com os dois pezinhos atrás pois o lugar é muuuuito simples. Mas decidimos encarar. O Ademar fez um arroz, feijão, pirão, batata e anchova frita. Coisa simples mas bem feitinho, com aquele jeito caseiro! A conta com a bebida saiu R$46. Uhul!
Vista panorâmica da Prainha. Clique na imagem para ampliá-la. |
São Gonçalo
Perfeita. A 30km de Paraty, sentido Angra dos Reis. O cenário é lindo lindo, com as ilhas Pelada Grande, Pelada Pequena e do Cedro na frente. Barquinhos levam os turistas até elas, mas também preferimos ficar na praia que tem um rio desaguando ali.
São duas barracas com guarda sol e cadeiras. Preferimos ficar no Bar da Morena, embaixo das árvores! A porção de lula a dorê é enorme e custa R$50. Muito bom!
Praia de São Gonçalo. Clique na imagem para ampliá-la. |
Trindade
Um vilarejo a 30km de Paraty, sentido Ubatuba. É super famoso, e ao contrário das outras praias que fomos, estava cheio. Em plena quarta-feira, fora de feriado.
A água por lá é BEM gelada e mais agitada que as outras que conhecemos. Ficamos um pouco na Praia do Meio, caminhamos até a Praia do Cachadaço e dali fizemos a trilha até as piscinas naturais do Cachadaço, cartão postal de Trindade. A trilha é curta, mas um sobe e desce bem íngreme.
O lugar tem muitas pedras, formando as piscinas. Mas tinha muita gente pra pouco espaço. E poucos peixes para tanta fama.
Resolvemos voltar de barco até a Praia do Meio. Ah, ida e volta sai R$20/pessoa.
Almoçamos por ali mesmo, no Ardentia Bar, com vista para a Praia do Ranchos. Foi um comercial de peixe + bebidas por R$85,80.
Gosto é gosto. Muita gente fala que Trindade é imperdível. A paisagem em si é muito bonita, como toda região. Mas foi o dia que menos gostamos. Muita muvuca pra quem quer sossego!
Restaurantes
Casa Coupê
Botequinho bem antigo (1952), conhecido por seus hambúrgueres e petiscos. Experimentamos o Burguer ao Poivre (pão de gergelim, hambúrguer de 150 gamas em crosta de pimenta preta moída, cebola roxa, queijo gruyère, alface, tomate e molho). Cada um sai R$22,80. Muito gostoso! Fica na Praça Matriz.
Candeeiro
Restaurante com musiquinha ao vivo, bem aconchegante. A pedida foi uma peixada da terra com banana, R$65. Serve até trê pessoas heim?!?Nham nham!
Rua da Lapa, 335.
Benditas
Também com música ao vivo e uma decoração com misto de moderno e antigo. O menu na entrada fisgou o maridão e fomos de Ancho com fritas (R$69,90 para dois). Carne macia, no ponto!
Rua Samuel Costa, 267.
Creperia Farandole
Lugarzinho super charmoso e com um crepe maravilhoso! Serve quiches, omeletes e crepes doces também. Tivemos paixão a primeira vista pelo La Seguin (queijo de cabra, mel, nozes, bacon e saladinha de alface e tomate) que saiu R$28,70 cada.
Rua Santa Rita, 190.
Margarida Café
Esqueci de anotar os pratos que pedimos. Foram dois diferentes mas com algo em comum: ambos estavam sUper salgados. E olha que fomos em um horário do almoço que só estávamos nós e mais uma mesa para atender. Não tinha desculpa para errar feio assim. Total dos pratos + bebida + musica ao vivo = R$148,10 e uma hipertensão arterial. Fica na Praça do Chafariz.
Dona Ondina
A ideia era ir no Banana da Terra (acho que o mais famoso) mas choveu nessa noite e resolvemos jantar em um restaurante mais perto da pousada. Andar nas ruas de pedra com guarda chuva não é nada agradável!
Esse restaurante fica na Rua do Comércio, 32, bem na ponte, de frente para o rio.
Pedimos uma moqueca de camarão, que veio super rápido. Mas o sabor deixa a desejar. Não estava ruim, mas não faz jus ao preço cobrado. Moqueca + bebida = R$170,10.
Dica cultural
A Casa da Cultura é uma instituição muito bacana. Oferece cursos, promove exposições artísticas e shows gratuitos num espaço a céu aberto muito gostoso. Vale a pena conferir a programação e prestigiar a arte paratiense!
Nossa visão da viagem
O centro histórico de Paraty tem casinhas, lojinhas e restaurantes lindos, super charmosos! Há várias opções de restaurantes e pousadas, para todos os tipos de bolsos.
As pessoas são simpáticas e o melhor: não enchem o saco para fazer isso ou aquilo.
Além das praias e ilhas, existem muitas cachoeiras e não conhecemos nenhuma! A dica segundo os moradores, é tomar cuidado, ir em grupos com guia, pois dependendo da época fica perigoso. Ah, e bastante repelente, é claro.
Ir fora da alta temporada com certeza faz diferença. Apesar de sempre ter turistas (muitos gringos!), a cidade estava calma, preservando o ar de paz e sossego que aquela paisagem remete.
Voltar para casa e estranhar, se sentir incomodada com o burburinho no shopping foi a certeza de que relaxamos em Paraty.
By Tiemi & Fábio